Incêndio atinge lojas no Bom Retiro, no centro de São Paulo

FRANCISCO LIMA NETO E ANA BEATRIZ GARCIA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um incêndio atinge lojas no bairro Bom Retiro, em São Paulo, publicado pelo negócio popular, na manhã desta terça-feira (17). Ao menos três comércios na esquina das rua Ribeiro de Lima com a José Paulino -uma das áreas mais procuradas por compradores que vêm de diversas regiões do país- são consumidos pelas chamas.

 

Os bombeiros foram acionados por volta das 7h25 e atuaram no combate ao queimada com diversas equipes até as 11h40, quando as chamas foram extintas.

Até o momento, não há informações sobre possíveis causas do incêndio. Ninguém ficou ferido. Nesta estação do ano, os estoques das lojas ficam cheios preparados para as compras do Natal. O fluxo de pessoas na região também aumenta neste mês de dezembro.

O lugar ficou tomado pela fumaça, que se espalhou rapidamente e pôde ser vista de diversos bairros de São Paulo.

Além dos bombeiros, a Polícia Militar, a GCM (Guarda Social Metropolitana), agentes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfico) e da Resguardo Social atuaram na região.

“Foi muito rápido, às 7h26 eu vi a fumaça e 7h30 já estava tudo tomado”, comentou Alice Alves, que trabalha em frente aos imóveis atingidos. A loja precisou ser fechada por algumas horas.

O incêndio começou no estoque de uma loja de sapatos e o queimada se alastrou para a loja ao lado, que vende bolsas.

As equipes de bombeiros chegaram por volta de 7h30 ao lugar, e precisaram trinchar as portas de ferro para adentrar as lojas.

A movimentação para contenção do queimada foi intensa. “Chegamos a 21 viaturas e 49 bombeiros”, afirmou a tenente Olivia Perrone, que participou do combate. Segundo a tenente, o incêndio se iniciou no mezanino dos números 713 e 715, mas os bombeiros encaminharam também os imóveis do 711 e 721 para avaliação de risco pela Resguardo Social.

“O queimada atingiu só o 713 e 715, mas as outras duas, devido à caloria e o contato direto com o queimada, poderiam ter risco de colapso estrutural”, explicou a tenente.

De contrato com o sistema online do Corpo de Bombeiros, nenhum dos quatro imóveis tinha Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
Durante o combate mais intenso ao queimada, o quarteirão ficou totalmente interditado.

OUTROS CASOS
O prédio da Galeria Pagé da 25 de Março, no núcleo de São Paulo, foi excretado na manhã de 28 de novembro depois um princípio de incêndio, de contrato com o Corpo de Bombeiros.

Os bombeiros foram acionados por volta das 8h50 e atuaram no no lugar com cinco viaturas até por volta das 14h30, quando o queimada foi completamente extinto. Três pessoas precisaram de atendimento em razão da inalação de fumaça

Já em 30 de outubro, um incêndio de grandes proporções, que começou na madrugada, destruiu o Shopping 25 Brás, núcleo mercantil na profundeza do número 300 da rua Barão de Ladário, no Brás, na região mediano de São Paulo.

As chamas se alastraram rapidamente no lugar, e o teto do shopping desabou. Ao menos 200 pequenas lojas foram danificadas, segundo estimativa do órgão.

Segundo a prefeitura, três pessoas precisaram de atendimento por inalar fumaça.

O Ministério Público de São Paulo instaurou um sindicância social para investigar o caso, averiguar se o imóvel estava capaz para funcionar e se possuía equipamentos necessários para combater o queimada.

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