Posteriormente detalhar que o motivo que levou o ex-segurança de Michael Schumacher, Markus Fritsche, 52 anos, à prisão foi a obtenção ilícito de 1.500 fotos e 200 vídeos do ex-piloto, o Daily Mail trouxe novas informações sobre o caso nesta terça-feira. De congraçamento com o jornal britânico o HD onde foram armazenadas essas imagens ainda não foi encontrado, e a família se preocupa com um provável vazamento.

 

Vulgarizar os arquivos na internet era a prenúncio de Fritsche, Daniel Lins, de 30 anos, e seu pai, Yilmaz Tozturkan, de 53. O trio exigiu 14 milhões de euros (R$ 89 milhões) para não propalar os materiais que mostram a requisito de saúde do ex-piloto, mantida em sigilo pela família.

A prisão dos três homens, e o início do julgamento, marcado para esta terça-feira, pareciam dar término ao caso. Quando Tozturkan foi recluso, em julho deste ano, foram encontrados quatro pen-drives e um HD com as imagens de Schumacher. Um segundo HD, porém, continua sumido, de congraçamento com o Daily Mail, que disse que essa informação foi revelada durante o julgamento.

É justamente esse sumiço que preocupa a família do ex-piloto que teme que o teor seja divulgado. Fritsche conseguiu esse material quando era segurança de Schumacher. Posteriormente saber que seria destituído, em 2020, porquê forma de vingança, ele teria roubado as fotos e vídeos do ex-piloto, que sofreu um acidente de esqui em 2013.

Durante o julgamento desta terça-feira, Fritsche optou por permanecer mudo. Daniel Lins, por sua vez, admitiu o envolvimento no caso, mas afirmou que foi contatado pelo pai, Tozturkan, unicamente para mandar um e-mail que não fosse rastreável, sem saber que se tratava de um caso de roubo. De congraçamento com Lins, a única informação que ele tinha é que era sobre “uma pessoa famosa”.

Tozturkan também falou no tribunal e afirmou não saber que o material tinha sido roubado por Fritsche. Segundo ele, as fotos haviam sido enviadas por uma pessoa do hospital. Apesar disso, ele admitiu participação no caso.

Esta não é a primeira vez que a família de Schumacher sofre uma tentativa de roubo. Em 2014 um varão foi recluso, réu de ter roubado prontuário com informações do ex-piloto. Em 2017, outro varão foi recluso por ameaçar matar os filhos de Schumacher, Gina-Marina e Mick, se a esposa do ex-piloto, Corinna Schumacher, não pagasse o valor de R$ 3 milhões.