Murado de 87 milénio pessoas foram retiradas de aldeias na região medial das Filipinas nesta terça-feira (10), um dia em seguida uma breve erupção do vulcão Kanlaon, no Monte Kanlaon, que causou o cancelamento de pelo menos sete voos.
A erupção, que durou quatro minutos na segunda-feira, lançou uma pilar de cinzas de quatro quilômetros de fundura. Lava quente, gases e rochas vulcânicas desceram pela encosta sudeste do vulcão, alertando para o risco de novas erupções, segundo autoridades locais.
As cinzas vulcânicas atingiram uma dimensão extensa, incluindo a província de Antique, localizada a mais de 200 quilômetros a oeste do vulcão. Isso prejudicou a visibilidade e representou riscos à saúde, conforme explicou o diretor do Instituto de Vulcanologia e Sismologia das Filipinas, Teresito Bacolcol.
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Pelo menos seis voos domésticos e um voo com rumo a Singapura foram cancelados, enquanto dois voos locais precisaram ser desviados.
A evacuação concentrou-se nas áreas mais próximas das encostas oeste e sul do Kanlaon. Em La Castellana, província de Negros Occidental, muro de 47 milénio pessoas foram retiradas de uma zona de transe de seis quilômetros ao volta do vulcão, informou a Resguardo Social.
Mais de 6 milénio pessoas foram levadas para centros de guarida, enquanto outras buscaram abrigo temporário em casas de familiares. “Estamos realocando a população para prometer a segurança, principalmente na zona de maior risco”, afirmou a prefeita de La Castellana, Rhumyla Mangilimutan.
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O presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., afirmou que as autoridades estão preparadas para prestar assistência aos deslocados. O secretário do Muito-Estar Social viajou para a região afetada nesta manhã.
O Instituto de Vulcanologia está monitorando a qualidade do ar devido ao risco de gases tóxicos provenientes do vulcão, o que pode exigir a evacuação de mais áreas. Escolas foram fechadas e um toque de recolher noturno foi imposto nas zonas mais vulneráveis.
Com 2.400 metros de altitude, o Monte Kanlaon é um dos 24 vulcões mais ativos das Filipinas. Localizado na ilhota de Negros, ele já entrou em erupção mais de 40 vezes desde 1866, segundo registros oficiais.
Em setembro, o vulcão expeliu milhares de toneladas de gás tóxico, forçando a evacuação de centenas de moradores. Em 1996, uma erupção matou três caminhantes devido à liberação de cinzas.
As Filipinas estão situadas no chamado “Aro de Queimação” do Pacífico, uma dimensão de intensa atividade sísmica e vulcânica. O país também enfrenta muro de 20 tufões e tempestades anualmente, o que o coloca entre as nações mais afetadas por desastres naturais.
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