SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Uma falta técnica da tripulação, considerada absurda, casou o naufrágio do navio Manawanui, que pertencia à Marinha Real da Novidade Zelândia. O acidente na costa de Samoa aconteceu há dois meses, em 6 de outubro, e gerou prejuízo milionário.
COMO ERA O NAVIO
O navio tinha largura de 18 metros, 84,7 metros de comprimento e 6,8 metros de estrutura submersa. Segundo informações oficiais da Resguardo Vernáculo da Novidade Zelândia, o Manawanui contava com quatro geradores que alimentavam cinco sistemas de propulsão.
Com tripulação solene de 39 membros, o navio comportava até 66 pessoas. O alcance da embarcação, de conciliação com os dados oficiais, era de quase 13 milénio quilômetros, com velocidade máxima de aproximadamente 26 quilômetros por hora.
O Manawanui foi adquirido pelo Ministério da Resguardo da Novidade Zelândia em 2018. A embarcação custou R$ 168 milhões na cotação atual do dólar neozelandês. Em 2019, o navio entrou em serviço com a Marinha Real do país.
O navio era utilizado em diferentes tipos de missões, uma vez que combates e operações de socorro. Além de mergulho, hidrografia e pesquisa sobre recifes. Segundo as autoridades locais, o Manawanui atuava em “levantamento costeiro e portuário, eliminação de explosivos subaquáticos, procura e recuperação subaquática”.
Acidente custou milhões às autoridades. Para substituir a embarcação naufragada, a Resguardo Vernáculo deve gastar, pelo menos, R$ 210 milhões, segundo o The New Zealand Herald.
COMO FOI O ACIDENTE
A tripulação não percebeu que o piloto automático estava acionado. A equipe deveria ter desligado o mecanismo ao fazer uma curva não prevista no roteiro. Com isso, a embarcação deixou de responder aos comandos, e os tripulantes não checaram o piloto automático -bastaria apoucar um botão para controlar a emergência.
Imagens mostraram a embarcação parcialmente tombada na chuva. Um pequeno foco de incêndio também foi visto e, na sequência, uma grande nuvem de fumaça começou a se espalhar.
75 passageiros e tripulantes estavam a bordo no momento do acidente. Conforme informações do jornal The New Zealand Herald, a equipe foi resgatada em botes salva-vidas e barcos infláveis antes do colapso da embarcação, que tombou e naufragou gradativamente.
Três pessoas que estavam a bordo precisaram de atendimento médico. Segundo o corpo de bombeiros de Samoa, a maioria dos envolvidos apresentou ferimentos leves, porém um membro da equipe teve o ombro deslocado e outra vítima machucou as costas.
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