O britânico Lewis Hamilton, sete vezes vencedor mundial de Fórmula 1, admitiu nesta quinta-feira que subestimou a trouxa emocional envolvida em sua transferência da Mercedes para a Ferrari, prevista para 2025, em seguida 12 anos na equipe alemã.
“Sabia que a mudança seria difícil, mas subestimei completamente o impacto emocional. Desde o início, foi uma vez que uma ‘nódoa’ no meu relacionamento com a equipe, um pouco que demorou para ser superado”, afirmou o piloto.
Hamilton descreveu 2024 uma vez que um “ano extremamente reptante e emotivo”, reconhecendo que não conseguiu mourejar com a situação da melhor forma provável. Às vésperas de sua despedida da Mercedes, o britânico desabafou: “Todos já viram o melhor e o pior de mim. Não vou pedir desculpas por nenhum deles, porque sou humano e nem sempre acerto”.
Apesar das dificuldades, Hamilton espera que os momentos positivos superem os desafios enfrentados. “Nascente ano foi um dos mais complicados em termos de controle emocional, mas espero que os altos e as coisas boas ofusquem os baixos e a forma uma vez que lidei com tudo isso”, acrescentou.
A saída de Hamilton marca o fecho de uma das parcerias mais bem-sucedidas da história da Fórmula 1. Junto à Mercedes, o piloto conquistou seis de seus sete títulos mundiais, 78 pole positions e 84 vitórias em Grandes Prêmios, sendo uma peça mediano no domínio da equipe entre 2014 e 2021, período em que a escuderia venceu oito títulos consecutivos de construtores.
A transferência para a Ferrari foi anunciada no início da temporada de 2024, ajudando a Mercedes a desviar o foco de um ano menos competitivo. A equipe conquistou somente quatro vitórias no ano, duas delas com Hamilton, na Bélgica e em Silverstone, o volta de morada do piloto.
Hamilton se despedirá da Mercedes no próximo domingo, no Grande Prêmio de Abu Dhabi, antes de iniciar sua trajetória na icônica Ferrari em 2025.
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