Um médico de 40 anos é suspeito de ter matado oito pacientes e, em alguns casos, de tentar encobrir seus supostos crimes incendiando as casas das vítimas, na Alemanha.
Inicialmente, o homem foi preso em agosto, sob a acusação de matar quatro pacientes idosos entre junho e julho, além de incendiar seus apartamentos. No entanto, o suspeito, que trabalhava em uma equipe de cuidados paliativos, agora é investigado por um número de mortes duas vezes maior.
A revelação foi feita pelas autoridades e divulgada pela Sky News, indicando que novos casos surgiram após a análise de registros médicos e perícias forenses nas suspeitas de vítimas, duas das quais precisaram ser exumadas. Entre as vítimas, está um homem de 70 anos, que teria morrido em janeiro após receber uma mistura letal de medicamentos, e uma mulher de 61 anos, que teria sido morta em abril de maneira semelhante.
O suspeito também é acusado de matar um homem de 83 anos em um quarto de um hospício em Berlim, usando uma mistura de medicamentos, além de, em junho, supostamente matar uma mulher de 70 anos em seu apartamento antes de incendiá-lo. O incêndio foi contido pelos bombeiros, que impediram que as chamas se espalhassem pelo prédio.
Ele foi preso por suspeitas de homicídio culposo, incêndio criminoso e tentativa de incêndio, mas agora os casos estão sendo tratados como assassinato, já que as autoridades acreditam que o médico não tinha outro motivo além de matar os pacientes.
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