Suspensão da vacina da Johnson não tem "impacto significativo" nos EUA

A interrupção da administração da vacina da Johnson & Johnson nos Estados Unidos não terá um “impacto significativo” no plano de vacinação do país, garantiu esta terça-feira o coordenador da Casa Branca, Jeff Zients, destacando que a decisão de interrupção do uso do imunizante foi tomada apenas por prevenção.

“Este anúncio não vai ter um impacto significativo no nosso plano de vacinação. A vacina da Johnson & Johnson representa menos de 5% das vacinas registadas nos Estados Unidos até o momento”, escreveu.

“Com base nas ações tomadas pelo presidente no início deste ano, os Estados Unidos garantiram doses suficientes da Pfizer e da Moderna para 300 milhões de americanos”, refere ainda no comunicado.

O regulador norte-americano do medicamento (FDA) e o Centro para Prevenção e Controlo de Doenças (CDC) anunciaram a suspensão temporária da vacina da Johnson & Johnson no país, depois de registrados seis casos de doentes que desenvolveram coágulos sanguíneos cerca de duas semanas após a imunização.

Todos os seis casos em estudo – entre sete milhões de pessoas vacinadas com o fármaco no país – são de pacientes entre os 18 e os 48 anos de idade. Uma mulher morreu e outra está em estado crítico, no Nebraska.

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