Palmeiras arranca vitória suada sobre o Bahia nos acréscimos e pressiona o Botafogo

O Palmeiras conseguiu uma improvável viradela sobre o Bahia na noite desta quarta-feira, em Salvador, e se fortaleceu na luta pelo título do Brasileirão. Em noite de pouca inspiração e subjugado em alguns momentos na Estádio Natividade Novidade, o time alviverde encontrou forças para derrotar os baianos por 2 a 1 graças ao talento de Raphael Veiga, responsável de um lindo gol de falta, e do faro de gol do bombeiro Flaco López, que deixou o banco de reservas para testificar o triunfo perto dos acréscimos.

 

 

O desempenho não foi bom, mas sobrou um tanto que vinha faltando ao Palmeiras: eficiência. Luciano Rodríguez fez o gol da equipe baiana, que sofreu sua quarta itinerário seguida e viu aumentar a pressão, sobretudo em cima do técnico Rogério Ceni.

 

Para o Palmeiras, a suada vitória é muito comemorada porque deixa a equipe com 67 pontos. Joga, portanto, a pressão sobre o rival carioca, líder só da competição. O Fortaleza, outro que ainda não entrou em campo, tem 63 pontos e é o terceiro. A disputa pela taça está polarizada entre os três.

 

Foram períodos diferentes no primeiro tempo. De subjugado, o Palmeiras dominou, mas isso só no secção final. Antes, o Bahia pressionou e criou quatro chances até marcar com Luciano Rodríguez, atacante uruguaio que foi especulado no time alviverde antes de se tornar a maior compra do futebol nordestino – foi comprado por 12 milhões de dólares.

 

Foi com um chuto rastejante e potente de fora da superfície que o atacante abriu o placar na Natividade Novidade. Parecia uma globo defensível, mas Weverton demorou a tombar e foi buscar a globo no fundo da rede aos 26 minutos.

 

O gol sofrido fez o time paulista, até logo sonolento e com claras dificuldades para jogar, ajustar. A melhora não foi tão grande. Ao menos os palmeirenses ocuparam o campo de ataque, foram ganhando terreno e chegando perto do gol defendido por Adriel.

 

Estava complicado encontrar alternativas e solução ofensiva sem Estêvão, o jovem craque de 17 anos avezado a resolver. Logo, o jeito foi o outro protagonista do time chegar. Raphael Veiga, vice-artilheiro da equipe no torneio, marcou seu décimo gol na competição ao atingir linda cobrança de falta no ângulo no termo da primeira lanço.

 

No segundo tempo, o Bahia foi quem mais procurou a vitória. Mesmo interessado na triunfo, o Palmeiras se limitou a se proteger e não fez isso muito. Deu muitos espaços para os donos da mansão testilhar e não foi capaz de encaixar contra-ataques perigosos porque todos do setor ofensivo, em peculiar Felipe Anderson, fizeram um jogo medíocre.

 

A sorte para os paulistas é que os baianos não estavam com o pé na forma – quando marcaram, Jean Lucas estava em posição de impedimento. E mesmo em noite de mau futebol, de pouca inspiração, o Palmeiras conseguiu no termo a vitória graças ao bombeiro Flaco López. Ele saiu do banco para atingir uma potente cabeçada que bateu no travessão e pingou depois da risca. O avaliador demorou, mas confirmou o gol do bombeiro, goleador sumo da equipe na temporada, com 22 gols.

 

FICHA TÉCNICA

 

BAHIA 1 X 2 PALMEIRAS

 

BAHIA: Adriel; Gilberto, David Duarte, Gabriel Xavier e Luciano Juba; Caio Alexandre (Acevedo), Jean Lucas e Everton Ribeiro (Tiago); Luciano Rodríguez (Everaldo), Thaciano (Biel) e Ademir (Cauly). Técnico: Rogério Ceni.

 

PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Vitor Reis, Murilo (Gustavo Gómez) e Caio Paulista (Vanderlan); Aníbal Trigueiro, Raphael Veiga (Flaco López) e Mauricio; Felipe Anderson (Gabriel Menino), Dudu (Rômulo) e Rony. Técnico: Abel Ferreira.

 

GOLS: Luciano Rodríguez, aos 26, e Raphael Veiga, aos 40 minutos do primeiro tempo. Flaco López, aos 43 minutos do segundo tempo.

 

CARTÕES AMARELOS: Marcos Rocha, Gilberto.

 

ÁRBITRO: Wagner do Promanação Magalhães (RJ).

 

PÚBLICO 36.445 torcedores

 

RENDA: 1.620.555,00

 

LOCAL: Estádio Natividade Novidade, em Salvador (BA).

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