SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A campanha da seleção brasileira nas Eliminatórias para a Despensa do Mundo de 2026 ainda não empolgou o torcedor, mas não desanimou Vinicius Jr. O camisa 7 avaliou porquê “óptimo” o trabalho do técnico Dorival Jr, vê porquê “normal” os altos e baixos da Amarelinha, e disse não se enfraquecer com a pressão.
“O trabalho do professor está sendo óptimo, evidente que tem altos e baixos, mas é normal por ser uma seleção muito jovem. A gente está aprendendo ainda a jogar o jogo supressivo, a fazer grandes coisas, grandes jogos, para que no nosso maior objetivo, que é a Despensa do Mundo, a gente esteja prestes para lucrar. Que o professor possa seguir nos dando crédito, possa seguir fazendo o seu trabalho e a gente assimilando da melhor maneira, é importante para todos nós”, disse Vinicius Jr, à CBF TV.
“Eu convivo com a pressão desde que eu nasci, porque saí de um lugar muito perigoso, onde sofria bastante e chegar no profissional do Flamengo também foi um baque muito grande. Eu subi com 16 anos e tive muitos altos e baixos.
Na seleção, não é dissemelhante. Tenho muitos altos e baixos, sempre querendo evoluir pra fazer grandes coisas pro nosso país e a dificuldade vai vir, mas porquê eu já falei. Eu já passei por muitos altos e baixos e quero fazer de tudo e seguir lutando junto com todos os meus companheiros, com toda a percentagem técnica e todo o nosso staff para colocar o Brasil no topo”, comentou.
O Brasil é o quarto posto das Eliminatórias, com 17 pontos, e vem de empate com a Venezuela. A seleção faz sua última apresentação em 2024 nesta terça-feira (19), às 21h45 (de Brasília), contra o Uruguai, em Salvador.
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O QUE MAIS VINICIUS JR FALOU
De olho no sonho do hexa
“O primeiro [passo] é qualificar. A gente precisa lucrar os próximos jogos para qualificar, depois pensar no nosso maior objetivo, que é a Despensa do Mundo, um pouco dissemelhante. Só quem já viveu sabe o quão bonito é, o quão difícil é, mas é muito prazeroso você estar ali nesse meio, poder simbolizar o seu país. E não é qualquer país. É o Brasil, que tem mais títulos, e queremos aumentar esse leque de troféus que a gente tem.Eliminações por incúria
“Eu sonho desde moçoilo, mas depois que você joga [uma Copa do Mundo], você sente um um pouco a mais, porque sabe que quando você perde, você tem que treinar tudo de novo, mais quatro anos para poder chegar na Despensa do Mundo. Nosso grupo já aprendeu pelas últimas Copas do Mundo que nós tivemos e saímos sempre por um incúria nosso”.Renovação da seleção
“Acredito que seja normal a renovação toda vez que termina um ciclo de Despensa do Mundo, mudam muitos jogadores, ou pela idade, ou pelo treinador que assumiu a Seleção. A gente tem que seguir firme, juntos, porque o nosso maior objetivo é daqui a um ano e meio, que é colocar o Brasil no topo de onde ele nunca deveria ter saído”.
Jogo contra o Uruguai
“Vai ser um grande jogo, junto com o nosso povo, contra uma grande equipe, que é o Uruguai, que nos ganharam no último jogo. Tem aquele sabor a mais que a gente tem que lucrar sim. Estamos jogando na nossa morada contra um grande competidor”.