Mortes de gestantes são associadas a maiores restrições ao aborto nos EUA

(FOLHAPRESS) – Ao menos duas mulheres morreram na Georgia, nos Estados Unidos, em consequência da legislação estadual que proíbe o monstruosidade depois de seis semanas de prenhez, segundo um levantamento da segundo a sucursal de notícias americana ProPublica.

 

O estado foi um dos que endureceu a legislação sobre o monstruosidade depois da decisão judicial Dobbs v.Jackson, em 2022, que colocou término ao recta constitucional ao procedimento no país.

Uma das mulheres, Amber Nicole Thurman, 29, saiu do estado para fazer o procedimento na Carolina do Setentrião, mas perdeu o horário da consulta em decorrência de um acidente de trânsito na estrada. Ela foi instruída a usar pílulas abortivas -mifepristona e misoprostol-, um dos métodos considerados seguros e recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Já de volta à Georgia, Amber precisou ir ao hospital por sangramento excessivo e lá descobriu que havia tecido em seu útero. Um procedimento de dilatação e evacuação resolveria o problema, mas os médicos, temendo represálias, decidiram esperar até não ter batimento cardíaco fetal.

A espera culminou numa infecção generalizada e, quando o procedimento foi autorizado, Amber não sobreviveu à mediação. Ela deixou um fruto de 6 anos.

Candi Miller, mãe de três filhos, engravidou acidentalmente. A prenhez era perigosa -ela tinha lupus, hipertensão e diabetes. Candi decidiu interromper a gravidez com pílulas abortivas compradas pela internet, mas sentiu dores fortes durante o procedimento. Com terror das implicações legais, não foi ao hospital e morreu em lar.

As mortes foram consideradas evitáveis, segundo um relatório estadual apresentado pela ProPublica, uma sucursal de notícias americana.

O estado permite abortos além das seis semanas em casos de incesto e estupro, que exigem boletim de ocorrência, incompatibilidade com a vida e risco à vida da gestante. Mas a restrição com relação ao batimento cardíaco fetal, na prática, se sobrepôs à exceção prevista em caso de risco à vida da gestante.

O mesmo aconteceu com Josseli Barnica no Texas. Ela estava prenha, propositadamente, do segundo fruto quando precisou procurar o hospital depois de um monstruosidade natural.

Em uma situação parecida com a de Amber, ela precisou esperar até que o batimento cardíaco do feto fosse impossível de constatar para poder fazer a dilatação e evacuação do tecido remanescente. A espera foi longa demais e Josseli morreu.

Ao menos mais mulher além de Josseli morreu no Texas em decorrência de vagar no atendimento médico, segundo levantamentos da ProPublica.

O estados tem uma das legislações antiaborto mais rigorosas dos EUA. O procedimento é proibido em quaisquer circunstâncias, com exceção do risco à vida da gestante.

Um mapeamento do Instituto Guttmacher coloca na mesma categoria de restrição estados uma vez que Idaho, Dakota do Sul, Iowa, Missouri, Oklahoma, Arkansas, Louisiana, Mississippi, Alabama, Florida, Tennessee, Kentucky, Indiana, Virgínia do Oeste e Carolina do Sul.

A Georgia está numa categoria menos restritiva, junto do Arizona, de Nevada e de Utah.

Os casos de mortes são as consequências mais extremas das restrições, mas mulheres relatam dificuldades no aproximação a cuidados médicos, inclusive em casos de monstruosidade natural, uma vez que ocorreu com Josseli.

Na Georgia, Avery Bell viveu idas e vindas entre hospitais e disse ao USA Today que os médicos responsáveis pelo seu caso titubeavam sobre quando poderiam, legalmente, estrear o atendimento. Prenha do seu segundo fruto, ela diz que até mesmo o início da dilatação foi uma questão, uma vez que não era evidente se isso poderia ser considerado progredir o sinal em um monstruosidade.

Ainda não se sabe de que forma as taxas de mortalidade materna nos EUA vão ser impactadas pela proibição do monstruosidade.

As taxas de mortalidade infantil, porém, subiram depois do término da Roe vs. Wade. Murado de 7% para casos diversos e 10% para casos de malformação congênita.

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