LUCAS MUSETTI PERAZOLLISALVADOR, BA (UOL/FOLHAPRESS) – Estêvão não desculpa a mesma pressão de Endrick e vive seus primeiros passos de uma forma mais ligeiro na seleção brasileira.
O técnico Dorival Júnior entende que Estêvão vive uma adaptação mais saudável em relação a Endrick na seleção. Não há tanta pressão do público e da prensa por minutos em campo para a revelação de 17 anos.
Estêvão, logo, pode seguir o “caminho proveniente” na visão de Dorival: aumentar ao poucos o tempo de atuação, sem tanta responsabilidade de resolver.
O atacante do Palmeiras negociado com o Chelsea tem três jogos pela seleção e só atuou por três minutos contra a Venezuela. Luiz Henrique e Gabriel Martinelli apareceram antes na fileira.
Com Endrick, dessa vez não convocado, o cenário foi outro. O garoto não sentiu a camisa da seleção nos primeiros jogos com Dorival e gerou uma expectativa pela titularidade.
Endrick fez gols nos amistosos contra Espanha e Inglaterra, mas chegou na Despensa América porquê suplente. Dorival era perguntado a cada partida sobre quando o fenômeno seria titular.
Endrick ganhou sua chance, o Brasil foi eliminado pelo Uruguai, e o jovem teve mais quatro jogos pela seleção (três porquê suplente e um porquê titular) até permanecer fora da atual lista para a Data Fifa contra Venezuela e Uruguai.
Dorival argumentou que o atacante é suplente no Real Madrid e a prioridade é convocar quem é titular. A exceção é Abner, suplente do Lyon. Nos bastidores, a percentagem técnica admite que a pressa por Endrick pode ter sido prejudicial.
Aos 18 anos, o desportista revelado pelo Palmeiras sai um pouco de cena enquanto procura mais espaço no Real Madrid. Ele, porém, segue nos planos da seleção, que o vê porquê horizonte planeta do futebol mundial.
Enquanto isso, Estêvão galga seu caminho com menos pressa. Um pouco que no entendimento de Dorival Júnior será fundamental para o horizonte reforço do Chelsea.