O ministro da Herdade, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 13, que a equipe do Ministério da Resguardo, liderado por José Múcio, já está em reuniões com a secretaria do Tesouro para discutir ideias dentro do pacote de controle de gastos do governo, considerando o cronograma estabelecido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo ele, haverá uma avaliação sobre se será provável incluir mais algumas medidas no conjunto do que já está pactuado com os ministérios, “em tempo hábil”.
“Nós já havíamos falado com o Ministro da Resguardo. O que o ministro fez foi invocar os comandantes das tropas e apresentamos a eles os argumentos e as ideias. E eles colocaram as equipes técnicas à disposição cá do Tesouro Vernáculo”, respondeu Haddad em seguida retornar de reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para quem foi apresentar as linhas gerais das medidas fiscais.
O ministro voltou a declarar que o princípio universal das iniciativas é de substanciar o tórax fiscal, com impacto no médio prazo, pelo menos até os anos de 2028, 2029 e 2030. “Nós vamos entrar num regime fiscal sustentável quanto mais nós fortalecemos a regra do tórax. Até que num outro momento, um outro governo, uma outra orientação, entenda que possa eventualmente flexibilizar ou ter que estreitar as regras da arquitetura que foi concebida no ano pretérito”, disse Haddad, que argumentou não ser provável detalhar as medidas antes de Lula indicar uma data para o pregão.
O ministro afirmou ainda que seus colegas de Esplanada foram apresentados ao noção defendido pela Herdade e que “reagiram de várias maneiras”, embora todos tenham entendido a premência de prometer a sustentabilidade fiscal nos próximos anos, disse. “E, se depender de mim, essa arquitetura deve ser uma arquitetura de longo prazo no Brasil”, afirmou.