O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, discursou na terça-feira, 12, na COP29. Cotado para ser o presidente da cúpula no ano que vem, em Belém, ele destacou os motivos para o Brasil ser protagonista na economia virente e defendeu as novas metas brasileiras de galanteio de emissões dos gases de efeito estufa, consideradas insuficientes pelos especialistas.
Entre os potenciais ambientais do Brasil, Alckmin citou a capacidade de oferecer segurança cevar, a presença da Amazônia, maior floresta tropical do mundo, a matriz energética mais limpa entre as maiores economias e a lavra, chamada por ele de “eficiente e virente”.
No término do exposição, em português, Alckmin mudou de linguagem para invitar a todos para vir ao País no ano que vem, para a COP30, de Belém. “Em nome do presidente Lula: I hope to see you next year in Brazil”, disse. “Só há porvir se for sustentável.”
O vice-presidente destacou a premência de progressão nas negociações a saudação do financiamento climatológico de países ricos para as nações em desenvolvimento, que é o maior tema (e impasse) da atual COP. “Deve ser ávido”, destacou.
Também salientou a prestígio de finalizar as negociações sobre as diretrizes de um mercado global de carbono, tal qual curso tem sido tratado com otimismo pela organização da cúpula. “Precisamos de medidas concretas e no ritmo necessário”, disse.
Nesse vista, ele lembrou que o sucesso da COP da Amazônia depende de avanços na atual edição, visto que o que não for resolvido nessa edição seguirá para a próxima.
Meta de redução
Alckmin defendeu ainda a novidade meta de redução de emissões brasileira (NDC), que será oficialmente entregue hoje na COP. A proposta apresentada pelo governo brasílico na semana passada representa redução de 39% a 50% em relação às emissões líquidas de 2019.
O quadro de cientistas das Nações Unidas para o clima (IPCC) recomenda um galanteio que alcance 60% até 2035 em relação a 2019.
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