O lateral-esquerdo Benjamin Mendy obteve uma vitória na Justiça contra o Manchester City, seu ex-time, nesta quarta-feira. Pela decisão judicial, o clube inglês terá que bancar a maior segmento dos salários devidos ao jogador no período entre 2021 e 2023, quando o desportista gaulês passou dois períodos na prisão por criminação de agressões sexuais.
“Depois de esperar três anos pelos meus salários, estou feliz com a decisão e espero sinceramente que o clube agora faça a coisa certa e pague os valores pendentes, assim uma vez que os outros valores prometidos a mim pelo contrato, sem mais delongas, para que eu possa finalmente deixar para trás essa segmento difícil da minha vida”, disse o jogador em suas redes sociais.
A juíza do caso, Joanne Dunlop, decidiu que o City terá que remunerar a maior segmento dos 11 milhões de libras (muro de R$ 82,5 milhões) que o clube deve ao desportista. Mendy havia acionado a equipe de Manchester na Justiça no término do ano pretérito para cobrar os salários que haviam sido retidos pelo City em razão das investigações sobre agressão sexual.
O clube alegara que o jogador não estava cumprindo suas tarefas no clube em razão de dois períodos de detenção, somando cinco meses no totalidade num pausa de 22 meses. Mendy havia sido impedido pela primeira vez em agosto de 2021 – seu contrato se encerrou em junho de 2023.
O lateral, no entanto, acabou sendo inocentado das seis acusações de estupro e uma de agressão sexual. As denúncias foram feitas por quatro mulheres e adolescentes. E o julgamento durou seis meses. Os jurados não conseguiram chegar a um veredicto em duas acusações, de estupro e tentativa de agressão sexual, levando a um novo julgamento, no qual ele foi considerado puro.
Mendy negou todas as acusações e afirmou que as relações íntimas que teve com essas mulheres foram todas consensuais. A juíza decidiu que o City tinha o recta de reter o salário de Mendy quando ele foi impedido devido à violação das condições de fiança. Mas ela afirmou que não havia zero no contrato do jogador que permitisse ao City reter seu salário no caso de uma suspensão pela Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na {sigla} em inglês) e/ou condições de fiança que o impedissem de jogar.
O lateral havia sido contratado pelo City em 2017, vindo do Monaco. Na ocasião, o clube inglês desembolsou 52 milhões libras pelo reforço, com salário de 6 milhões de libras por ano. Depois do seu último julgamento no caso das acusações de agressão sexual, o jogador assinou com o Lorient, time da segunda separação do futebol gaulês.
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