Um estudo publicado em outubro no European Heart Journal indica que o consumo excessivo de álcool pode provocar arritmias, que são mais comuns em pessoas que bebem muito do que naquelas que não têm esse hábito.
Segundo a rede de saúde CUF, arritmias são alterações no ritmo dos batimentos cardíacos, ocorrendo quando os impulsos elétricos do coração, que controlam a frequência cardíaca, não funcionam corretamente. Isso pode resultar em batimentos muito rápidos (taquicardia), muito lentos (bradicardia) ou irregulares.
O cardiologista Sam Setareh explicou à revista Parade que o álcool desestabiliza o sistema nervoso autônomo e promove a liberação de adrenalina, o que pode irritar o músculo cardíaco. “Com o tempo, episódios frequentes de arritmia podem promover alterações estruturais no coração, elevando o risco de problemas cardiovasculares a longo prazo”, explicou o perito.
Entre os sintomas de arritmia estão palpitações, desmaios, falta de ar e sudorese, que exigem atenção. Para minimizar esses riscos, é importante monitorar o consumo de álcool e evitar exageros.
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