O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP), de 83 anos, revelou nesta segunda-feira, 28, que está em tratamento contra um linfoma não Hodgkin, diagnosticado em julho deste ano. Esse tipo de doença afeta os vasos e gânglios do sistema linfático, que é responsável pela resguardo do corpo humano, ou seja, o sistema imunológico.
O político contou que está realizando imunoquimioterapia, que combina medicamentos tradicionais com drogas que estimulam o sistema imunológico. Por conta do sistema imunológico fragilizado, ele fechou a agenda pública durante o tratamento.
“Felizmente meus exames já apresentam bons resultados.(…) Agradeço o escora, às orações e as energias positivas para que eu possa me restabelecer o mais breve verosímil”, publicou, no Instagram.
Diferenças entre linfoma de Hodgkin e não Hodgkin
Os linfomas são classificados em subgrupos: os Hodgkin e não Hodgkin. Conforme Philip Bachour, hematologista do Meio Especializado em Oncologia do Hospital Germânico Oswaldo Cruz, em São Paulo, embora os nomes sejam parecidos, falamos de quadros distintos. “É uma vez que confrontar uma bicicleta com um caminhão. São meios de transporte, mas completamente diferentes”, explica.
Uma dessas particularidades tem a ver com a idade dos pacientes. “O linfoma de Hodgkin, de maneira mais universal, acomete pessoas entre 20 e 40, enquanto o não Hodgkin acontece frequentemente em indivíduos de mais idade, a partir de 60 e 70 anos”, explica.
Incidência
Entre os linfomas do tipo não Hodgkin, há murado de 60 subtipos. Alguns até podem injuriar crianças, mas se tornam mais frequentes à medida que as pessoas envelhecem.
O Instituto Pátrio de Cancro (Inca) estima murado de 12 milénio novos casos por ano, sendo que a doença afeta mais homens do que mulheres. A cada ano, o órgão estima que ocorram 4,4 milénio óbitos devido a essa neoplasia.
Esse tipo de cancro não é considerado tão generalidade, porém, o propagação na incidência tem chamado a atenção: o Inca aponta que os diagnósticos duplicaram nos últimos 25 anos, principalmente entre pessoas com mais de 60 anos. As razões para esse aumento ainda são desconhecidas.
Prevenção
O profissional ensina que a neoplasia de Suplicy é idiopática, ou seja, não tem causas totalmente conhecidas. Por isso, não existem formas de prevenção específicas para o linfoma não Hodgkin, além das recomendações gerais de estilo de vida saudável (incentivadas para reduzir o risco de outros tipos de cancro), uma vez que manter uma sustento equilibrada e praticar exercícios regularmente.
O Inca indica evitar exposições a materiais químicos, uma vez que agrotóxicos, benzeno, solventes orgânicos, radiação ionizante e ultravioleta.
Sintomas
Suplicy ressaltou que descobriu a doença na período inicial, o que aumenta a chance de trato. Entre os sintomas iniciais mais comuns estão o inchaço dos gânglios, espécie de nódulo do sistema de resguardo, responsável por “filtrar” substâncias que podem fazer mal ao organização.
“Temos gânglios por todo o corpo. Em universal, os lugares mais fáceis de perceber esses nódulos são virilha, pescoço e sovaco”, descreve o médico.
Também podem ocorrer, principalmente em estágios mais avançados, febre intensa (principalmente à tarde), suor excessivo (generalidade no período da noite), cansaço e perda de peso sem motivo aparente. Um sintoma menos generalidade é a anemia.
Tratamento
Segundo Bachour, a retirada do gânglio inchado por meio de cirurgia não costuma simbolizar a trato, pois é praticamente impossível que o cancro esteja somente ali. Ainda assim, o primeiro passo costuma ser essa extração para, com uma biópsia, confirmar o diagnóstico e qualificar o linfoma.
Eles são divididos em preguiçoso, com propagação relativamente lento; ou hostil, de cimalha intensidade e desenvolvimento rápido. “Há linfomas indolentes que nem tratamos em um primeiro momento. Esperamos os sintomas surgirem, porque são bastante lentos, e tratar antemão não fará diferença”, detalha o médico.
Entre os tipos agressivos, o mais generalidade é o linfoma difuso de grandes células. “Apesar de ter um paisagem mais hostil e precisar ser tratado de forma rápida, a chance média de trato é maior que 60%, a depender do caso”, comenta.
O tratamento, nos dois casos, costuma ser feito com quimioterapia ou radioterapia associados a outros remédios.
Risco de outras doenças
Por se tratar de uma doença que afeta o sistema imunológico, é altamente aconselhado a pacientes com linfomas que evitem contato com outras pessoas. Finalmente, uma gripe relativamente generalidade pode se tornar uma verdadeira guerra para alguém já debilitado. Caso o paciente enfrente outras condições de saúde, pode ser necessário interromper o tratamento para o linfoma até sua plena recuperação.
Leia Também: Suplicy recebe diagnóstico de câncer linfático e inicia tratamento com imunoquimioterapia