SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Nego Di, 30, vai continuar recluso no Rio Grande do Sul. O humorista teve um novo pedido de liberdade refutado pela 2ª Vara Criminal de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Satisfeito.
O ex-BBB foi recluso em julho deste ano em seguida ser investigado em um interrogatório que apura 370 crimes de estelionato e lavagem de numerário.
Nesta terça-feira (22), a solicitação da resguardo foi julgada pela juíza Patricia Pereira Krebs Tonet. Em sua decisão, a magistrada afirmou entendeu que “os indícios de autoria e materialidade identificados ainda na temporada investigativa seguem inalterados, impedindo que se conclua pela eficiência de medidas mais brandas diversas da prisão”.
O sócio do influenciador, Anderson Boneti, também foi recluso preventivamente. Os dois são acusados de envolvimento em um suposto esquema de produtos que não teriam sido entregues por meio uma loja virtual.
De negócio com o Ministério Público do Rio Grande do Sul, o esquema de lavagem de numerário teria movimentado mais de R$ 2 milhões com rifas digitais. A resguardo de Nego Di, por sua vez, afirmou que o réu “estava ressarcindo as vítimas desde 2022 e que nunca teve intenção de lesar seus seguidores”.
Na semana passada, testemunhas e os réus depuseram à Justiça em audiências preparatórias. Segundo a juíza, elas “reiteraram a ocorrência do estelionato”.