Nesta sexta-feira (18), quando é festejado o Dia dos Médicos, o Ministério da Saúde destaca os números alcançados pelo Programa Mais Médicos, reestabelecido em 2023. Os dados da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) indicam que o programa alcança atualmente 80% dos 3,9 milénio municípios com população entre 700 e 52 milénio habitantes, com estimativa de cobertura populacional de 26,9 milhões de pessoas. O número representa 40,9% da população desses municípios.
“É uma grande conquista ver o incremento desse programa necessário para o SUS chegar a todo o país. O Mais Médicos é uma veras e faz a diferença. Quando assumimos o governo, havia 13 milénio profissionais. Até o final da gestão, alcançaremos a meta dos 28 milénio”, diz a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Os municípios de maior vulnerabilidade social também tiveram avanços na cobertura do programa: 60% dos médicos estão nessas regiões. Na Amazônia Permitido, nove municípios de subida vulnerabilidade passaram a ter médicos: Amapá do Maranhão, no Maranhão; Anori, Nhamunda, Quaticuru e Santa Isabel do Rio Preto, no Amazonas; Calcoene, no Amapá; Lizarda, e Paranã, no Tocantins; e Santa Luiza do Pará, no Pará.
Também foi registrado incremento do Mais Médicos na assistência à saúde indígena. Em dezembro de 2022, eram 224. Em setembro deste ano, esse número saltou para 570 profissionais ativos.
Desde o ano pretérito, os profissionais da extensão podem fazer especialização e mestrado por meio da Estratégia Pátrio de Formação de Especialistas para a Saúde, que integra os programas de formação, provimento e instrução pelo trabalho no contextura do Sistema Único de Saúde (SUS).
Uma novidade presente no 38º edital do programa foi a oferta de vagas afirmativas, no regime de cotas, para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, uma vez que negros, quilombolas e indígenas.
Na última semana, o Ministério da Saúde promoveu, em parceria com o Ministério da Instrução, o 3° Módulo de Protecção e Avaliação de 2024 do Programa Mais Médicos. Participaram 364 médicos intercambistas, todos brasileiros formados no exterior. Trinta desses profissionais atuarão na Saúde Indígena, dez no Consultório na Rua e 15 na Saúde Prisional.