RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Definir Osmar de “Volta por Cima” porquê um malandro é quase que uma ofensa para Milhem Cortaz. O ator descreve de outra maneira o personagem da romance de Claudia Souto, na Orbe, porquê uma pessoa que não gosta trabalhar e vive nas costas da família.
“Vejo ele porquê um brasílico com aquele jeitinho malemolente nosso de porquê sorrir sempre para os problemas e sem terror de se aventurar nas suas escolhas”, observa. O ator continua em resguardo de Osmar. “Ele é enamorado por um sofá? É (risos). É politicamente incorreto? É. Mas também é um rostro muito aceito nos lugares. Engraçado e otimista”, diz.
Ele contou ter ficado surpreso com o invitação para fazer segmento do elenco: “Há 51 anos, raramente eu sou convidado para alguma coisa, estou sempre fazendo testes. Toda vez que alguém me convida, me surpreendo. Acho que a maturidade me trouxe uma certa elegância e fez as pessoas me enxergarem de uma outra forma.”
A última romance de Milhem foi “Paixão de Mãe”(2019), mas ele esteve recentemente na série “Os Outros” porquê o goro, machista, ciumento e intolerante. “Esse trabalho foi divisor de águas. “Estava um pouco cansado, perdendo aquela magia, aquela vontade de descrever histórias, aquele romantismo. A série me fez retomar a paixão e a vontade de buscar ser cada vez melhor”.
Morando no Rio por conta das gravações da novidade romance das sete, ele tem escoltado de longe a panificação artesanal que tem em Perdizes (SP). “Ela está voando, no entanto, não vou transfixar filial, não. É uma panificação só de São Paulo e os pães saem das minhas mãos. Prazer, sabe? Não tenho porquê terceirizar isso.”
