Além de usar algoritmos para moderar a sua rede social, o Facebook também tem trabalhadores especializados que auxiliam nesta tarefa. O The Guardian teve acesso a um documento de 300 páginas que explica como a empresa tecnológica treina esses moderadores.
Neste documento consta a informação que o Facebook não tem a mesma abordagem de combate a ataque e assédio no que diz respeito a celebridades ou indivíduos privados. Se, por exemplo, uma celebridade for sujeita a abuso é de esperar que os moderadores sejam mais permissivos porque a empresa quer permitir discussão, que costuma incluir comentários críticos de pessoas que surgem nas notícias.
No caso de se tratarem de indivíduos privados, o Facebook admite que “a proteção vai mais além”. “Removemos conteúdos que tenham o objetivo de denegrir ou envergonhar, incluindo por exemplo, alegações sobre a atividade sexual de alguém”, pode ler-se no documento obtido pela publicação britânica.
O documento do Facebook destaca no entanto que, em qualquer caso, os moderadores devem agir se o abuso se tornar “grave”.
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