A Google está sendo alvo de críticas pela forma como tratou alguns dos seus colaboradores, que denunciaram internamente práticas de assédio e discriminação de gênero e raça na empresa.
De acordo com relatos feitos à NBC News por colaboradores da Google (tanto antigos como atuais), a empresa teria recomendado afastamento médico “depois de os colegas fazerem comentários sobre a cor da pele ou tipo de cabelo, ou questionado se estariam sexualmente interessados nos colegas”.
Dizem as mesmas fontes que estes afastamentos médicos servem apenas para afastar gradualmente os queixosos da empresa que, quando regressavam ao ativo, eram alocados a equipes diferentes onde eram suprimidas as avaliações positivas de desempenho. Desta forma, estes colaboradores nunca são considerados para promoções ou qualquer tipo de aumentos e bônus.
Em reação, uma porta-voz da Google afirmou que a empresa “tem um processo bem definido de como os colaboradores podem levantar questões” e adiantou que “trabalha para ser extremamente transparente sobre a forma como essas questões são geridas”.
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