(FOLHAPRESS) – O primeiro trimestre de 2024 termina com 538 mil veículos leves e pesados produzidos, alta de 0,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados, que mostram uma repetição do cenário de 2023, foram divulgados nesta segunda (8) pela Anfavea (associação das montadoras).
Para Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, o resultado é considerado bom, já que o resultado de março -que terminou com 196 mil unidades fabricadas- é o melhor dos últimos 12 meses. Em meio às regulamentações do programa Mover (Mobilidade Verde e Sustentabilidade), a entidade tem adotado discurso otimista.
Houve ainda crescimento de 9,1% nas vendas, com 514,5 mil unidades comercializadas entre janeiro e março. O modelo mais licenciado neste início de ano foi o hatch compacto Volkswagen Polo, com 27.263 emplacamentos. A picape Fiat Strada vem em segundo (26.580).
Apesar do resultado, a Fenabrave (entidade que representa os distribuidores de veículos), considera que a comercialização poderia ter sido melhor. O principal problema está na paralisação dos servidores do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), que vem dificultando importações e exportações.
Modelos híbridos e 100% elétricos seguem em destaque no mercado nacional. Foram vendidas 36.090 unidades no primeiro semestre, alta de 145% em relação ao mesmo período de 2023. Os dados são da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico).
Com o resultado, os automóveis, picapes e vans eletrificados atingiram 7,5% de participação no mercado de veículos leves.
A marca que mais se destacou na categoria foi a chinesa BYD, com 14.939 unidades comercializadas. A montadora atingiu 3,09% de participação no país, o que a colocou na 10ª posição entre as marcas mais vendidas, segundo a Fenabrave.
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