O cidadão, Italo Moreira, assessorado pelo advogado, Dr. Lucas Gandolfe, representaram ao Ministério Público um pedido para investigar a contratação de uma empresa especializada na prestação de serviços de ambulância para o atendimento de pacientes infectados com o novo coronavírus. O contrato com a Associação dos Profissionais de Resgate e Emergências Médicas (Apremed) terá duração de 90 dias e custará R$ 1.125.000 aos cofres públicos.
Ocorre que, uma das empresas que participaram do processo, Translife Emergências Médicas, através de seu Facebook, fez um desabafo público. Na postagem a empresa afirma que apresentou o menor valor global, entretanto, não teve nenhum retorno do ente público, sendo surpreendida com outra empresa sendo escolhida pelo Executivo, ainda que com preço maior do que o oferecido por ela.
Além disso, a Prefeitura de Sorocaba contratou por 03 meses o aluguel de 02 ambulâncias para transporte e apoio de pacientes neste período de pandemia COVID-19. Já na cidade de Ribeirão Preto, alugou por R$ 1.100.000,00, 03 ambulâncias durante 04 meses e, mesmo assim, o Executivo vem sendo investigado por irregularidades, tendo, inclusive, um pedido de abertura de CPI sobre o caso.
Para piorar, segundo o representante, o serviço não vem sendo corretamente prestado pela empresa vencedora. Isso porque, conforme notificado, uma paciente idosa de 67 anos compareceu para atendimento na UBS Habiteto, às 8h40, desta terça-feira (9).
Após ser atendida, seguindo todos os protocolos para suspeitos da Covid-19, foi solicitada ambulância às 9h para que fosse transferida até a unidade referência do novo coronavírus, a UPH Zona Leste. Entretanto, a ambulância chegou às 17h10. Ou seja, mais de 08h horas de espera.
Para Italo Moreira “além do processo de dispensa e o seu curso ser questionável, segundo verifica-se acima, o serviço parece não estar sendo prestado de forma satisfatória”.