SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) – O ex-jogador da NFL Kellen Winslow II foi condenado a 14 anos de prisão por múltiplos crimes sexuais contra cinco mulheres na Califórnia, de acordo com as informações da KFMB-TV, de San Diego. Entre as vítimas de estupro estavam uma garota inconsciente de 17 anos e uma moradora de rua.
Winslow, de 37 anos, foi descrito pelo juiz Blaine Bowman, do tribunal do condado de San Diego, como um “predador sexual”, afirmando que o ex-atleta optava por mulheres vulneráveis, seja pela idade ou pela condição social, com a ideia de conseguir sair ileso de qualquer crime.
Ele foi condenado por estupro forçado, estupro de uma pessoa inconsciente, agressão com a intenção de cometer estupro, exposição indecente e conduta obscena em público.
Sua defesa alegou que as pancadas sofridas na cabeça de Winslow durante toda sua trajetória no esporte o transformaram de um atleta em predador sexual.
Winslow foi preso em 2018 e poderia ser condenado à prisão perpétua, mas se declarou culpado em 2019 e acabou recebendo a pena máxima para quem admite ter cometido os crimes.
Kellen Winslow carrega o nome do pai, que foi ídolo do San Diego Chargers e está no Hall da Fama do futebol americano.
Ele foi uma escolha de primeira rodada no draft de 2004, sendo selecionado pelo Cleveland Browns como o sexto nome no geral, a melhor posição de um tight end em 30 anos. Winslow ficou quatro anos na franquia, sendo escolhido uma vez para o Pro Bowl, o jogo das estrelas da liga, e depois defendeu o Tampa Bay Buccaneers por três temporadas. Por fim, passou por Seattle Seahawks, New England Patriots e New York Jets.
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