O técnico Abel Ferreira revelou ter sentido um “sabor amargo” após o empate, por 2 a 2, nesta quarta-feira, na Neo Química Arena, em duelo válido pela segunda rodada do campeonato Paulista. E encontro um culpado: a forte chuva que castigou boa parte da primeira etapa.
“Hoje tivemos dois jogos. Um até os 30 minutos, sem chuva, e o outro que foi o rachão. Vocês chamam de rachão. A equipe que se adaptou melhor, se deu melhor. Gostei dos meus 30 minutos. Fica no final um empate com sabor amargo. Infelizmente, se não fosse a chuva, teríamos assistido um bom jogo aqui”, disse o treinador palmeirense, que optou por uma equipe alternativa, mais jovem, preservado os titulares para a decisão da Copa do Brasil, domingo, contra o Grêmio.
Mas a maior preocupação do treinador português é o medo que sente com um novo surto de covid-19 no Palmeiras, após enfrentar um Corinthians retalhado por causa dos vários casos da doença no elenco. Temo, temo (um novo surto. Foi sobre isso que eu conversei com nosso diretor (de futebol): eu preferia jogar com o Corinthians com força máxima, porque eu gosto de enfrentar os rivais com força máxima. Mas, mais do que falar do surto no Corinthians, eu gostaria de apelar à responsabilidade de todos.”
Abel comparou o comportamento brasileiro e o português para enfrentar a pandemia. “Quanto cheguei aqui (ao Palmeiras), fiquei um bocadinho espantado, porque na Europa, pelo menos em Portugal, tivemos dois lockdowns, com todo mundo ficando em casa e só saindo para comprar alimentos essenciais. E, quando cheguei ao Brasil, vi que as regras tinham que ser mais apertadas.”
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