Saae retira equivalente a 15 caminhões de algas, por dia, no local.
A Prefeitura de Sorocaba, por meio do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), ampliou o trabalho de remoção de algas na bacia de contenção localizada no Jardim Abaeté, junto ao Parque das Águas.
Desde a última terça-feira (23/02), a equipe utiliza uma retroescavadeira adaptada, o que permitiu ampliar a quantidade de algas retiradas, equivalente a 15 caminhões tipo basculante por dia, já tendo retirado mais de 1.400 metros cúbicos de vegetação.
Inicialmente, em janeiro deste ano, os serviços foram realizados ao longo de duas semanas e, depois, foram retomados em fevereiro, devido ao crescimento rápido da vegetação aquática, em função das altas temperaturas em conjunto com a umidade. Desde então, trabalhadores do Saae têm permanecido no local durante todo o dia, inclusive aos fins de semana.
Em um primeiro momento, o serviço era manual, com a retirada de uma quantidade equivalente a de três caminhões cheios, por dia. A alternativa encontrada foi adaptar uma estrutura gradeada em metal, na pá de uma retroescavadeira. “Quintuplicamos a quantidade de algas retiradas diariamente. Uma equipe embarcada, equipada com cordas, faz o arrasto das algas para um ponto ao alcance da retroescavadeira”, explicou o diretor-presidente do Saae, Ronald Pereira da Silva.
A partir desta quarta-feira (3), uma nova estratégia será adotada. Como as algas estavam compactadas, com a retirada de material, elas se espaçaram e são levadas mais facilmente pelo vento. Um bambu preso com uma corda será usado na superfície do lago para delimitar a área já limpa e evitar o retorno de algas de outras partes do manancial.
“O avanço nos trabalhos está sendo muito positivo. Sempre fizemos o monitoramento visual da quantidade de algas, para retirar a vegetação no início do aumento da quantidade. Porém, desta vez, o crescimento foi mais acelerado”, complementou o diretor-geral do Saae. A vegetação retirada da bacia é levada de caminhão para uma área de depósito de materiais do Saae, nas proximidades do Jardim Abaeté. Depois, o transporte é feito para o aterro de inertes da cidade.
Parte do trabalho de remoção das algas está concentrada nas proximidades da Estação Elevatória de Águas Pluviais (EEAPs). Mesmo com essa vegetação em quantidade, segundo o Saae, não há risco de obstrução das bombas antienchente, usadas para fazer o recalque da água da bacia de contenção para o rio Sorocaba. Isso porque há gradeamento para reter esse tipo de material.
O Saae ainda está atento à questão ambiental e realiza o monitoramento da água e dos peixes da bacia de contenção do Jd. Abaeté, que ocupa uma área de 24 mil metros quadrados e tem capacidade para 48 milhões de litros de água. Os trabalhos de retirada das algas continuarão regularmente, enquanto for necessário, uma vez que elas têm crescimento acelerado, principalmente nesta época do ano.
Saae – Agência de Notícias