Um professor sueco desistiu de continuar investigando a Covid-19, depois de as suas conclusões sobre a doença terem sido postas em causa, reportou o NY Post.
Jonas Ludvigsson, professor de epidemiologia clínica no Instituto Karolinska, em Estocolmo, teria concluído que a doença representa uma ameaça fraca para as crianças, o que põe em causa a política do governo do país que tem alegado que as escolas não podem reabrir.
O especialista revela que as suas conclusões têm-lhe valido críticas e ameaças que já lhe chegaram a roubar horas de sono.
A sua investigação centrou-se no estudo de crianças entre um ano e 16 anos de idade, incluindo os que testaram positivo ao novo coronavírus, durante a primeira onda da doença. Neste, concluiu que apenas 15 crianças foram parar na Unidade de Tratamentos Intensivos, ou seja, uma taxa de 0,77 por 100.000 habitantes, sendo que nenhum morreu. Quanto aos professores, “menos de” 30 acabaram na UTI durante o mesmo período – numa taxa de cerca de 19 por 100 mil.
Muitos chegaram a acusar o homem de ser o responsável pela estratégia sueca contra a pandemia.
Após as críticas e ameaças, Jonas Ludvigsson decidiu abandonar o estudo.
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