Thomas Tuchel vive sua pior semana no comando do Bayern de Munique. Depois de levar 3 a 0 do líder Bayer Leverkusen no Campeonato Alemão e ficar cinco pontos atrás, o treinador viu seu trabalho questionado até pelos próprios jogadores e mostrou-se bastante tenso e confuso na entrevista antes do jogo com a Lazio, pelas oitavas da Liga dos Campeões, nesta quarta-feira. O técnico, contudo, confia em reação na Itália.
Em dia onde o nervosismo estava explícito, Tuchel a toda hora fazia caras e bocas, tapava o rosto e passava as mãos no cabelo, e ainda “esqueceu” até o nome de Sergy Gnabry. “Serge, quem é Serge? A, Gnabry. Ele está fora faz algum tempo”, foi um dos deslizes na coletiva. O comandante é cotado para deixar o cargo ao fim da temporada.
Enquanto o time tenta salvar a temporada após cair na Copa da Alemanha e ver o título Alemão mais distante, o técnico tenta adotar um discurso confiante. A paz viria com triunfo e boa apresentação em Roma.
“As equipes italianas sempre defendem bem, com um meio muito compacto e definitivamente não vamos subestimá-los. Mas temos de olhar para nós e tentar ter um melhor desempenho para comemorar um sucesso juntos, como equipe”, frisou, colocando a vitória como obrigação.
“Estou convencido de que temos tudo para mostrar uma reação. Não foi suficiente em Leverkusen, mas é uma boa chance porque é um novo adversário, uma nova competição, um jogo de mata-mata… Espero que possamos compensar e mostrar a qualidade que precisamos para obter a vitória”, disse.
Depois de entrar com um setor ofensivo exposto diante do Leverkusen, o técnico evitou revelar a tática. Mas adiantou que o zagueiro De Ligt não estará em campo por “dores nas costas e pela grande concorrência no grupo.”
“Não vou revelar a tática. É completamente normal no futebol adaptar a sua formação de jogo para jogo. É normal com times de ponta e será cada vez mais importante com quanto jogamos com alegria e convicção.”