Sabemos que praticar exercício regularmente favorece o coração. Mas, num novo estudo, publicado na revista PLOS Medicine, os investigadores dizem-lhe mais concretamente o que precisa de fazer,
O estudo, conduzido por investigadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, baseou-se nos registros de atividade física de 90.211 adultos que foram selecionados do UK Biobank, um enorme banco de dados de saúde e estilo de vida que contém registos de mais de 500.000 voluntários com idades entre 40 e 69 anos.
Os investigadores agruparam as pessoas de acordo com a quantidade de exercício que faziam a cada semana e se esse exercício era considerado moderado ou mais intenso. Os investigadores foram então capazes de identificar quais dos voluntários desenvolveram posteriormente doenças cardíacas.
Ao todo, a análise revelou que as pessoas que não treinavam regularmente duplicaram o risco de doenças cardíacas, enquanto aquelas que caminhavam mais de duas horas todos os dias (o que inclui exercícios e hábitos diários que exigem caminhada, como ir ao supermercado) e combinaram isso com treinos mais intensos de apenas 50 minutos por semana não apresentaram risco de doenças cardíacas e desfrutaram dos benefícios de proteger ainda mais os seus corações.
Embora o estudo “não prove que caminhadas e outras atividades fortaleçam diretamente os corações das pessoas”, observa o The New York Times, “[prova] que os dois estão ligados”.
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