Amigdalite é uma inflamação e/ou infecção das amígdalas, que são duas estruturas arredondadas que ficam na garganta, podendo ser visualizadas à abertura da boca. Constitui nossa primeira linha de defesa contra os micro-organismos.
A amigdalite é mais frequente em crianças, podendo também acometer adultos. Na criança, quando de repetição pode acarretar perda de peso, alteração do desenvolvimento, bem como efeitos indesejáveis decorrente do uso frequente de antibióticos. A amigdalite pode ser classificada em viral ou bacteriana, a depender do agente causador. A do tipo viral é a mais comum. Já a bacteriana é causada comumente pela bactéria Streptococcus pyogenes, mais conhecida como estreptococo do grupo A. Está também relacionada à febre reumática, podendo levar a problemas nas articulações e coração. A prevenção é realizada com uso de penicilina e derivados, devendo-se realizar na suspeita exames especializados bem como avaliação pelo otorrino e reumatologista.
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Os oito sinais mais comuns de que você está sofrendo de amigdalite são:
dificuldade para dormir
falta de apetite
febre
dor de cabeça
dor ou dificuldade para engolir
mal estar
rouquidão da voz
mau hálito
A doença pode durar até duas semanas, quando se manifesta na forma aguda. Ela é considerada recorrente quando acontece por 7 vezes em um ano, 5 episódios por ano em 2 anos consecutivos ou 3 episódios anuais em 3 anos consecutivos. A amigdalite é considerada crônica quando apresenta dor de garganta crônica, mau hálito e nódulos cervicais persistentes, podendo haver eliminação de massas brancas malcheirosas chamadas Caseo, que são restos de alimentos que permanecem em orifícios das amígdalas, devendo ser retiradas.
Outro tipo de doença amigdaliana muito importante é a hiperplasia amigdaliana, ou seja, quando a glândula aumenta de tamanho. A patologia promove roncos, apneia obstrutiva do sono, respiração oral com a boca aberta ,disfagia, voz hiper nasal e que nesse caso tem indicação cirúrgica.
Prevenção
A amigdalite é contagiosa, transmitida através de gotículas de saliva presentes na tosse ou nos espirros. Sendo assim, a maneira mais adequada de evitar o contágio e preveni-lá é:
– Tossir sempre com um lenço na boca;
– Lavar muito as mãos, inclusive quando tiver contato com objetos públicos;
– Não compartilhar toalhas, pratos ou talheres.
No caso de amigdalite é muito importante beber bastante líquido, manter repouso, ter alimentação saudável e procurar um otorrinolaringologista. Quando não tratada corretamente, a amigdalite aguda pode evoluir para abscesso periamigdaliano, neste caso a dor e dificuldade para engolir são intensas e há dificuldade de abertura da boca (Trismo). Estes casos exigem tratamento mais intenso que compreende drenagem podendo necessitar de internação hospitalar e medicação endovenosa.
Vale ressaltar a importância do tratamento adequado para evitar complicações e recidivas e após o uso de antibióticos é preciso sempre repor a flora intestinal com lactobacilus e bifidobactérias através de leite fermentado ou de medicação própria encontrada nas farmácias.
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