SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Roberta Close, protótipo, atriz e apresentadora, foi uma das personalidades mais importantes da dezena de 1980 e um ícone da luta LGBT no Brasil. Em seu natalício de 60 anos, confira alguns fatos curiosos sobre sua trajetória:

 

POR QUE ‘CLOSE’?

Nascida com o sobrenome Gambine Moreira, Roberta aderiu ao “Close” em seguida exarar a toga da revista “Close” em 1981, aos 17 anos. A publicação foi um ponto decisivo para que sua curso artística deslanchasse.

Em uma entrevista para Marília Gabriela na dezena de 90, ela contou que depois das fotos sensuais na publicação, participou de uma dança de Carnaval e as pessoas perguntavam “quem é aquela morena subida?”. Porquê resposta, os convidados diziam entre si: “É a Roberta, da revista ‘Close'”, “É a Roberta da Close'”. Logo, o nome pegou de vez.

MUSA DE ERASMO CARLOS
Em 1984, Roberta foi a musa do videoclipe da música “Close”, parceria de Erasmo e Roberto Carlos. Na letra, o compositor fala que se encanta por uma mulher linda na rua, mas ao dar um ‘close’ nela, percebe que ela é trans.
Apesar de Erasmo negar por toda sua vida, o cantor morreu em 1922, ter tido uma romance com a protótipo, Close confirmou ter namorado o cantor. “”Eu preferia namorar o Roberto Carlos. Queria o Roberto, mas acabei ficando com o Erasmo. Ele era o Tremendão”, falou em uma entrevista para um podcast em 2024.

PRIMEIRA MULHER TRANS NA PLAYBOY
Em 1984, aos 20 anos, Close tornou a primeira mulher trans a exarar a toga de uma edição peculiar da revista Playboy, anunciada com a chamada: “Incrível: As fotos revelam por que Roberta Close confunde tanta gente!”. À idade, as fotos mostravam exclusivamente seus seios, já que a protótipo ainda não havia feito a cirurgia de redesignação sexual.
A edição peculiar atingiu marcas até portanto inéditas para a publicação, com 200 milénio exemplares vendidos em três dias, se tornando esgotada nas bancas.
Sua segunda vez na revista foi para a mostrar uma ‘novidade’: o resultado de sua transgenitalização. Em 1989, a protótipo conseguiu fazer o procedimento cirúrgico em Londres, na Inglaterra e 1990 posou completamente nua para a revista adulta.

DISTÚRBIOS DE DIFERENCIAÇÃO SEXUAL
Em sua biografia “Muito Prazer, Roberta Close”, de 1998, a protótipo revelou que nasceu com uma quesito chamada de distúrbios de diferenciação sexual, ou DDS, que identifica pessoas que nascem com características sexuais que não se enquadram no padrão feminino e masculino, conhecida popularmente por termos pejorativos porquê “hermafrodita” e “intersexo”.
Em uma entrevista para o Gugu, ela revelou ter nascido com genes masculinos, mas ser considerada “hermafrodita feminina”. “O hermafrodita nasce complicado. Existe falta de explicação, não sou médica, mas posso dar explicação de porquê funciona porque passei por muitos legistas”, disse para o apresentador.

15 ANOS PARA SER ROBERTA
Em seguida realizar a cirurgia de redesignação sexual em 1989, Roberta entrou na Justiça para conseguir a mudança lícito de seu nome de promanação, Luiz Roberto Gambine Moreira, para Roberta Close Gambine Moreira. Por longos 15 anos, a protótipo travou uma guerra judicial para que conseguisse mudar seu nome sua documentação. Em entrevistas ao longo de sua curso e em seu livro, Roberta relata diferentes situações constrangedoras que viveu devido ao seus documentos não condizerem com sua identificação.
Em uma fala no programa Altas Horas (Orbe) de 2023, Close falou sobre a longa disputa na Justiça para que pudesse ter seus direitos. “Fui muito discriminada. Meu corpo não me pertencia, pertencia ao Estado. Até que uma juíza, muito justa e sensata, me defendeu e consegui mudar meu nome para Roberta”.

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